segunda-feira, 21 de junho de 2010

28 de Janeiro de 1808 - Abertura dos Portos

     A 28 de janeiro de 1808 foi declarada a abertura dos portos brasileiros ao comércio das nações amigas em Carta-Régia assinada pelo Príncipe Regente D. João, futuro D. João VI.
     Pode-se dizer que nesse dia começou a independência do Brasil que ainda levaria muitos anos para se consolidar.
     Realmente, até então, havia o monopólio comercial da metrópole em relação ao Brasil colônia. E o livre comércio, a autonomia econômica traz, como consequência, a autonomia política.
     Os ingleses tiraram grande partido da abertura dos portos brasileiros às nações amigas, pois naquele momento em que a Corte portuguesa se via obrigada a emigrar, quais eram os países amigos de Portugal? A Europa toda estava sob o domínio de Napoleão, o inimigo de Portugal. Portanto, a única nação amiga era a Inglaterra.
     Ficava a Inglaterra sozinha, praticamente, monopolizando o comércio com o Brasil.
     Já na Convenção Anglo-Portuguesa que decidira a vinda da família real, ficara estabelecido que, como os navios ingleses não podiam mais frequentar os portos portugueses, lhes seria aberto um porto no Brasil.
     Os ingleses não se contentaram com esse acordo e nem tão pouco com a Carta-Régia de 28 de janeiro de 1808, e se asseguraram vantagens futuras, ao concluírem, em 1810, tratados e ajustes pelos quais as mercadorias inglesas, nas alfândegas do Brasil, pagavam taxas inferiores às provenientes de outras nações.
     Foi esse começo do imperialismo britânico que durou, como uma sombra sobre nossa economia, até que foi substituído pelo americano.
     Como decorrência imediata da abertura dos portos brasileiros, houve uma grande intensificação do movimento marítimo, sendo que nesse primeiro ano entraram no Rio 855 navios, dos quais 90 eram estrangeiros.
     Como consequência direta da abertura dos portos houve o incremento da construção naval, com estaleiros em Salvador, Recife e Rio, que lançaram ao mar todo tipo de embarcação, inclusive de guerra. E em 1819, o Marquês de Barbacena lançou o primeiro navio a vapor.
     Indiretamente, a abertura dos portos trouxe o fortalecimento da agricultura e da pecuária. O açúcar brasileiro foi beneficiado, melhorando-se inclusive sua qualidade; o arroz e, mais tarde, o café, tiveram sua produção aumentada.
     Portugueses e estrangeiros também aqui refugiados foram estimulados a ir para o interior com destino à agricultura, à  pecuária e ao comércio.

domingo, 6 de junho de 2010

25 de Janeiro de 1554 - Fundação de São Paulo

     A fundação de São Paulo deve-se ao Padre Manuel da Nóbrega, Provincial da Companhia de Jesus e ocorreu, oficialmente, no dia 25 de janeiro de 1554, dia da conversão do apóstolo São Paulo, quando foi rezada uma missa numa tosca capela erguida pelos jesuítas na planalto de Piratininga.
     A escolha do local não se deu por acaso, mas obedeceu ao grande turocínio político e administrativo do Padre Manuel da Nóbrega.
     A Fatores políticos, geográficos e econômicos influíram na decisão, tendo em vista a aproximação do Rio da Prata, bem como a possibilidade de penetração para o interior em direção ao Oceano Pacífico e às lendárias minas de prata do Peru.
     O próprio Martim Afonso de Sousa já sentira a necessidade de firmar o poder lusitano no planalto e determinou, após a fundação de São Vicente, que se fundasse uma vila 9 léguas serra acima. Essa vila dos desejos de Martim Afonso não vingou. Mas uma outra vila, fundada por João Ramalho e sua gente, foi reconhecida em abril de 1553 pelo Governador Tomé de Sousa sob o nome de Santo André da Borda do Campo.
     Porém, em 1553, quando o Padre Manuek da Nóbrega visitou a região, determinou fundar uma escola longe de Santo André e entregá-la aos cuidados do Irmão Antonio Rodrigues, que o acompanhava.
     O Padre Nóbrega ao fundar a Aldeia de Piratininga, como centro de catequese, percebeu o valor estratégico do local, ao mesmo tempo que ficando longe de Santo André, escapava ao patriarcalismo de João Ramalho.
     Do Colégio de São Vicente, vários jesuítas saíram para trabalhar na Aldeia de Piratininga.
     Entre o jesuítas que saíram de São Vicente com destino à nova aldeia, estavam: Padre Manuel de Paiva, Irmão José de Anchieta, Gregório Serrão, Afonso Brás, Diogo Jácome, Leonardo Nunes, Gaspar Lourenço, Vicente Rodrigues, Braz Lourenço, Pedrp Corrêa, Manuel de Chaves, acompanhados dos leigos João Gonçalves e Antônio Blasquez.
     João Ramalho, evidentemente, não gostou nada que o colégio não fosse erguido em sua vila, tendo sido esta uma promessa que lhe fora feita. Mas, mais desgostoso ainda ficou ele, quando os habitantes de Santo André foram, aos poucos, se mudando para a nova aldeia construindo suas casas ao redor do colégio.

Cena da Fundação de São Paulo segundo o pintor Oscar Pereira da Silva














Avenida Paulista - 1902 - Acervo Instituto Moreira Salles

segunda-feira, 26 de abril de 2010

22 de Janeiro - Fundação de São Vicente

     A 22 de janeiro de 1532 foi fundada a Vila de São Vicente por Martim Afonso de Sousa, sendo construída as primeiras casas, um fortim, uma capela e o pelourinho.

     Foi levantado um outro fortim na Ponta de Santo Amaro, junto à Barra de Bertioga e demarcou-se toda a área em partes iguais (datas ou sesmarias) que foram  distribuídas entre os colonos.

     Começou-se desde logo a cultivar alguns produtos, aproveitando sementes trazidas por Martim Afonso, principalmente cana-de-açucar que fora importada da Ilha da Madeira.

     Foi assim, em São Vicente, que se iniciou o Ciclo da Cana-de-Açucar, tão importante na História do Brasil.

     Para aproveitar a cana foi construído um engenho denominado Engenho do Senhor Governador, depois dos Armadores e, finalmente, São Jorge dos Erasmos por ter passado à posse de um rico alemão chamado Erasmo Schetz.

     Surgiram outros engenhos para moagem de cana montados por novos colonos. Aos poucos foram dundados núcleos de povoamento em vários pontos do litoral e até do planalto.

     Martim Afonso não descuidou da parte administrativa da nova Vila. Assim, foram nomeadas autoridades municipais e judiciárias, isto é, juízes do povo, escrivães, meirinhos e outros oficiais públicos.

     Foi ainda construída uma igreja melhor na sede da Vila e seu pároco foi o Padre Gonçalo Monteiro.

     Não se pode esquecer que, quando Martim Afonso fundou a Vila de São Vicente, o local já era muito conhecido pelos navegantes sob o nome de Porto de São Vicente. Ali e nos arredores viviam os portugueses João Ramalho (fundador de Santo André da Borda do Campo) que se casara com Bartira, filha do cacique Tibiriçá, e Antonio Rodrigues.

     Esses dois portugueses foram de grande auxílio no trabalho de Martim Afonso de Sousa, destacando-se, principalmente, João Ramalho.

9 DE JANEIRO - DIA DO "FICO"

     Em dezembro de 1821, chegaram ao Rio de Janeiro os decretos das Cortes de Lisboa datados de setembro, nos quais se suprimiam importantes tribunais do Brasil e se ordenarava a D. Pedro que alegesse uma Junta Provisória para governar e retornasse a Portugal a fim de completar sua educação com viagens pela Europa.
     Os brasileiros viram imediatamente nesses decretos a intenção de fazer o Brasil voltar à situação de colônia.
     Houve então um movimento da opinião formada por brasileiros e portugueses que amavam o Brasil, no sentido de pressionar o príncipe a desobedecer às ordens das Cortes de Lisboa, ficando no Brasil.
     Foi feito um abaixo-assinado da população do Rio de Janeiro e foram enviados emissários a São Paulo e Minas Gerais, com o fito de obterem das respectivas Juntas Governativas manifestações à do Rio.
     A iniciativa dos patriotas teve inteiro êxito e, assim, ocorreu a 9 de janeiro de 1822, o episódio que ficou na História Pátria como sendo o Dia do Fico.
     Nesse dia, D.Pedro, perante os representantes da Câmara, declarou: "Como é para o bem de todos a felicidade geral da nação, estou pronto; diga ao povo que fico".
     Depois, o príncipe dirigindo-se á multidão que o aplausia, muito comovido, acrescentou: "Agora, só tenho a recomendar-vos, união e tranquilidade".
     Houve reação das tropas portuguesas aqui acantonadas, mas D.Pedro agiu com pulso firme e, após muita discussão, começou o embarque das tropas portuguesas em cinco navios, que partiram a 10 de fevereiro.
     Um novo Gabinete foi formado, com José Bonifácio de Andrada e Silva na pasta do Reino e Estrangeiros, exercendo grande influência sobre D.Pedro, o que faria de figura desse paulista de Santos a personagem proeminente da Independência Brasileira.

1° DE JANEIRO - CONFRATERNIZAÇÃO UNIVERSAL

     Quase todos os povos iniciam o ano no dia 1° de janeiro, dia em que as pessoas se auguram votos de felicidade, de harmonia, de paz, de saúde. Boa, portanto, a idéia de se escolher o 1° de janeiro para lembrar-nos da Confraternização Universal.
     Não são apenas os familiares e os amigos que devem ser abrangidos por esse sentimento de fraternidade. A idéia que inspirou a consagração desse dia é, antes de tudo, uma idéia que se estende a todos os povos. Isto é, não é apenas meu irmão aquele que nasceu, como eu, de meu pai e de minha mãe, nem também aquele com quem tenho relações de amizade ou parentesco.
     Meu irmão é todo aquele que habita este planeta, seja qual for sua cor ou raça, seja qual for sua religião, seja qual for a sua idéia política ou a classe social a que pertença.
     Qualquer tipo de violência em qualquer parte do mundo é uma violência contra minha pessoa.
     Se este pensamento norteasse a vida de todos os seres humanos, outras seriam as características de nosso planeta.
     O progresso dos meios de comunicação trazem até nós todas as particularidades vividas pelos povos. E como podemos nós ficar com a consciência tranquila quando sabemos que há crianças passando fome, homens se matando em guerras ou revoluções, populações sendo destruídas pela seca ou pelas enchentes, mulheres morrendo ao dar à luz aos seus filhos por falta de cuidados médicos, menores abandonados, e indivíduos escravizados pela doença, pela ignorância etc.?

     E para constatar o sofrimento de nosso irmão basta olhar ao nosso redor.

     Nas grandes cidades brasileiras encontramos as favelas, os mocambos, os bairros periféricos a que faltam as minimas condições de vida sadia. E nos campos, também o fenômeno da miséria se repete. E nós o que fazemos? O que podemos fazer? Essa é uma pergunta muito importante a que temos obrigação de responder individual ou coletivamente.

Amanda Farel ~* beiijinhos !

sábado, 10 de abril de 2010

ATENÇÃO !!!

Importante: ADOLESCENTES

- Haverá ensaio para os adolescentes hoje (sábado - 10.04.2010) às 14:30 na igreja Assembléia de Deus para cantarmos na festa do setor ..
O ensaio será realizado na sede do setor 11 -Rua Pau-ferro ..
Não faltem .. puxarei a orelha daqueles que não forem .. Nos ajudem adolescentes :D
Agradeço ~* beijinhos ! ♥

MOCIDADE

- Haverá ensaio para TODA  a mocidade amanhã (domingo - 11.04.2010) às 14:30 na igreja Assembléia de Deus para cantarmos na festa do setor ..
O ensaio será realizado na congregação cohab II ..
Não faltem, espero vocês ~* beijinhos ♥

CORAL PLENITUDE

- (Para os coralistas do coral plenitude) Segunda-feira dia 12.04.2010, às 20:hs, será realizada o ensaio do coral plenitude ..
o coral voltou .. *---*
Então, espero vocês a semana inteiríssima para o ensaio do coral no mesmo horário e no mesmo local .. IEAD - setor 11
Super beijinhos, fiquem na paz :*

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

- É a Vida !

- eeH! O que fazer para toda essa desgraça do Brasil e do mundo acabar, não é verdade?
Então, Haiti sofre terrores todos os dias, fome, sede, desmoronamentos, choros, sangue, morte,...
Mas o Brasil não está diferentee, em São Paulo as enchentes estão acabando aos poucos com a população...

Veja essa postagem de Maurício de Sousa, hoje de manhã ás 10:21 (horário de RO)
http://twitpic.com/z28ir Então, "o que a gente pode ir fazendo enquanto espera socorro na enchente??? recolher pets? pneus? sacos de plástico?..."

- Ele fala sobre o caos que sofre a cidade de São Paulo nos últimos dias principalmentee..
Mas eu digo que a culpa não é do governo, a sociedade não tem mais consciência de que o governo não liga mais pra pessoas que morrem a cada dia, não é os filhos deles que estão se afogando, somos nós que vivemos aqui em baixo, onde a água da chuva se acumulaa...

Não temos pra quem jogar a culpa, sendo que a culpa é nossa, nós somos os causadores dessa trajédia, fomos nós que jogamos garrafas pet.
Então, coloque a mão na consciência e ore, porque não a mais solução, não adianta recolher AGORA essa quantidade de lixo. ;)

SOS Planeta Terra 2009/2010 > http://www.youtube.com/watch?v=d82PRQptqzE
Lembrem-se: AS COISAS VÃO FICAR AINDA PIOR! (Fato)

~> E uns pagam pelo erro dos outros, e assim nós vamos caminhandoo..